sábado, 21 de novembro de 2009

Personagens de Natal


O que é que fizeram ás personagens que marcavam a época natalícia? Leopoldina, Popota, Sozinho em Casa I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI e todos os outros...

A Leopoldina agora anda armada em rufia, a distribuir chapadão pelos vilões que no fundo não passam de rapazinhos pequeninos alterados no photoshop e que tiveram aquele castigo só porque não compraram as prendas de natal no Modelo ou no Continente.
A Popota nem me falem, se já era ridículo um hipopótamo namorar com um cantor pimba, mais ridículo ainda é porem o bicho num spot publicitário de TV a dançar a dança do ventre de mini-saia e a abanar a anca armado em cabo-verdiana sedenta de sexo.
Mas numa coisa eles acertaram, se há animais que nos fazem lembrar da época natalícia, são a avestruz e o hipopótamo, especialmente quando este último é cor-de-rosa (embora este também seja aplicável ao dia dos namorados).

O coitado do Sozinho em Casa é o único que se safa, enfim... influências de os filmes já terem mais de 20 anos e terem tido pena dele, senão amanhã ainda aparecia aí a fazer o pino ao som de uma bela hip-hopada, com uma kalashnikov presa ao tronco e já agora, um lençinho vermelho a mostrar que se tinha convertido ao islamismo por a mãe se ter esquecido dele pela 15ª vez!

No meu tempo, havia apenas a Liliana Campos (apesar de tudo, melhorzita que a Popota) e mais umas quantas a distribuir presentes em camiões TIR pelo país fora, durante o mês de Dezembro! Pena que nunca tenham passado na minha rua...

Mas há um anúncio que eu gosto! A cadeia de supermercados Jumbo, não sei se é por ter nome de avião, mas tem o meu apoio. Primeiro chama macaco e rato a quem está a ver o anúncio sem ter medo de perder clientes, depois põe uma rena a dizer "E eu vou-me atirar à carteira dos pais" sem papas nenhumas na língua e como quem diz "Eu cá não papo grupos"! Não esquecendo que o elefante a cantar também tem o seu encanto decisivo na questão...

Eu não sei de onde é que esta moda veio, mas soa como o carnaval que foi importado do Brasil, parece sempre que não é daqui.

Volta natal de sempre, estás perdoado!

Guga

1 comentário:

Duarte Gomes disse...

O Natal já não é o que era... Não só pelo que dizes, que também já reparei nisso, como também o espírito natalício deu lugar a um espirito consumista pseudo-natalício. Já nada era como dantes... Enfim. Mais um belo artigo aqui escreveste! Keep it going!