Pingo Doce

Conhecem algum anúncio publicitário que seja mais torturante que este último do Pingo Doce?

Pois bem, "Venha ao Pingo Doce de janeiro a janeiro, o preço é sempre baixo, o ano todo, a loja inteira".

Veem como tenho razão? Só por isto, já há mais pessoas a detestar-me a mim do que ao Sócrates e escrevi apenas um décimo do anúncio do Pingo Doce.

Tudo ali é irritante, desde a música, à letra da música, passando pelas imagens e pela cara do otário quando faz "hmmmmmmmmmm" como quem acabou de morder a língua e está a ganir por dentro.

É curioso, mudámos a ministra da educação mas nas escolas continuam-se a fazer trabalhos sobre os malefícios do tabaco para a saúde pública QUANDO TEMOS COISAS MUITO PIORES A PASSAR NA NOSSA TV A CADA 2 MINUTOS!

Já imagino os trabalhos escolares de 7º ano sobre os malefícios do anúncio do Pingo Doce:

Capa: Com a imagem que está no inicio deste texto e um risco vermelho por cima!

Introdução: O mesmo que sempre, a frase da praxe "Este trabalho fala sobre os malefícios do..."

Desenvolvimento: Com base no estudo científico de dois ratos, pôde observar-se que o que viu o anúncio do Pingo Doce 5 vezes ao dia suicídou-se ao fim de 4 dias e já nessa altura tinha danos cerebrais inexplicáveis e irreversíveis, enquanto que o rato que viu o anúncio da Popota, o mesmo número de vezes e de dias, tem também danos irreparáveis mas contudo menos graves, passa o dia a rir à gargalhada!

Conclusão: Com este trabalho podemos concluir que o anúncio do Pingo Doce é extremamente perigoso para a saúde pública e a curto prazo pode causar mais suicidios que o caso "France Telecom".

Bibliografia: Anúncio do Pingo Doce

Fim: Carlinhos Patrão nº9 7ºD

Digam lá... até eu gostava de ser aluno do 7º ano outra vez só para poder fazer um trabalho destes!

Por favor, será que os senhores que estão encarregues do anúncio do Pingo Doce ainda não perceberam que quanto mais tendências suicídas criarem na clientela, menos clientes vão ter para lhes dar lucro? Meus amigos, o objectivo é o oposto!

Já não sei que mais hei de dizer... Um abraço e viva a censura,

Guga